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Fico bem com essa cor?

  • Sthefane Pêpe
  • 27 de fev. de 2016
  • 2 min de leitura

O blush é uma modalidade de maquiagem que serve para adicionar cor às maçãs das bochechas, eliminando a palidez da pele e oferecendo um ar de saúde. O termo blush deriva da língua inglesa e significa, no nosso bom e velho português, rubor ou corado, sendo que na língua francesa o produto é chamado pelo nome de rouge e significa vermelho.

Há relatos de uso de maquiagens desde a época de Cleópatra, a qual tem como marca registrada os olhos bem marcados. Mas vamos voltar ao blush.

Na Grécia e Roma antiga, as pessoas em geral tinham costume de passar pigmentos na pele, dentre eles algo parecido com o que hoje chamamos de blush. Alguns desses pigmentos são ocre, cinábrio, hena, açafrão vermelho, dentre outros. Já na idade média as europeias chegaram a usar o pó da madeira do pau-brasil, que retiravam daqui do Brasil, diga-se de passagem.

Na Grécia e em Roma não só as mulheres, mas também os homens usavam maquiagens e não havia nenhum preconceito nisso. E claro que durante a Idade Média, na Europa por exemplo, isso não seria diferente.


Contudo, nem sempre este produto de maquiagem foi bem aceito pelas sociedades dos séculos mais antigos, pois o padrão de beleza consistia em usar pó de arroz branco para deixar a pele pálida. Somente os nobres podiam usá-lo e, com o tempo, suas esposas passaram a usá-los também. Era sinônimo de nobreza e poder. Somente mais tarde alguns pigmentos começaram a ser acrescentados às formulações e uma pomada rouge começou a surgir, para mais tarde assumir consistências em géis e cremes.


O blush já foi considerado até mesmo imoral! Ainda bem que a rainha Elizabeth nos salvou dessa. Várias tentativas foram feitas para se livrar completamente do blush. Alias, de qualquer tipo de maquiagem. Em 1770, uma lei foi apresentada ao parlamento britânico sugerindo que um casamento poderia ser anulado se a noiva tivesse usado cosméticos antes do dia do casamento. Maior loucura!

Nenhuma dessas tentativas deram certo e o blush foi sendo aperfeiçoado com o passar dos anos. Com a descoberta do zarcão (tretóxido de chumbo), este produto começou a ser utilizado no blush e isso durou até 1920. Posteriormente, o blush ganhou ingredientes menos prejudiciais para a saúde, como, por exemplo, caulim, caulinita, sericita, silicato de alumínio e silicato de magnésio, dentre outros. Após anos de aperfeiçoamento o blush chegou à consistência de pó e hoje é largamente comercializado e amado por todas as mulheres do planeta!

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